Na manhã desta terça-feira (27) a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) puniu o Santos Futebol Clube pela escalação irregular de Carlos Sánchez, contra o Independiente, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.
Com a decisão, o placar de 0 a 0 na partida de ida foi alterado para 3 a 0 para o Independiente e Carlos Sánchez permanecerá suspenso por mais um jogo. As duas equipes voltam a se enfrentar nesta terça-feira (28), no Pacaembu, e o Santos precisará de uma vitória por quatro gols de diferença para avançar na competição. Caso vença por 3 a 0, o jogo irá para os pênaltis.
Entenda o caso
A polêmica que levou o jogo para o tribunal aconteceu por causa de uma expulsão de Sánchez, no dia 26 de novembro de 2015, na Copa Sul-Americana, quando ele atuava pelo River Plate. O jogador deixou o clube argentino e foi para o futebol mexicano, não cumprindo a suspensão automática em competições da Conmebol.
Há quem diga que o jogador tinha condições de jogo como consequência de uma anistia promovida pela Conmebol em seu centenário, em 2016, quando diminuiu pela metade a pena em vigor de jogadores em competições sul-americanas. A defesa do Santos se baseava no sistema "Comet" da Conmebol, que apontava Sánchez como apto para a partida. Os advogados santistas usaram o caso do Lanús, na temporada passada, quando a Conmebol deu ganho de causa ao clube após acusação de escalação irregular de Lautaro Germán Acosta.
Na ocasião, o "Comet" foi utilizado para mostrar que não havia problema na inclusão do atleta. Outro ponto abordado foi o do River Plate. O Santos alegou à Conmebol que a entidade concedesse ao clube no "caso Sánchez" a mesma decisão que tomou envolvendo o jogador Bruno Zuculini, do time argentino.
Neste caso, a entidade máxima do futebol sul-americano alegou falta de denúncia de adversários e não puniu o clube argentino por escalação irregular. Zuculini terá apenas que cumprir suspensão ainda nesta edição.
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