Professores e demais trabalhadores da educação pública estão em paralisação nesta quarta-feira (23) em Campo Grande e outras cidades de Mato Grosso do Sul. O movimento faz parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pela Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems).
Por conta da paralisação, não há aulas nas escolas municipais e estaduais da capital e de outros municípios do Estado. O objetivo do ato é defender uma educação pública de qualidade, com valorização dos profissionais da área.

Em Campo Grande, os manifestantes se concentram na Praça Ary Coelho. Segundo Gilvano Kunzler Bronzoni, presidente da ACP, "a paralisação tem como objetivo fortalecer as nossas pautas, como a questão da não terceirização, a realização de concursos públicos, o chamamento dos aprovados e a redução dos 14% de contribuição previdenciária para os aposentados, que desde 2020 pagam esse valor após se aposentarem”, explicou Gilvano.
Ele também destacou as pautas locais: “Aproveitamos para levantar as questões específicas de cada município e rede de ensino. Aqui em Mato Grosso do Sul, nossa pauta local envolve a manutenção da lei do piso salarial, a valorização da carreira, a climatização das salas de aula, o chamamento dos aprovados no concurso que já está em andamento, além da estruturação e formação continuada dos nossos profissionais, impactando diretamente na qualidade do ensino para os nossos alunos.”
Em declaração ao JD1 Notícias, Cleiza Mara, 37 anos, professora em Rio Brilhante e integrante da comitiva, afirmou, “A gente quer receber nosso salário adequado e saber que vamos ter nossos direitos resguardados na aposentadoria. Tem aposentado que está em defasagem há cinco anos, isso não pode acontecer.”
Ainda hoje, às 14h, está previsto um ato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), com debate sobre a situação da educação no Estado. A mobilização conta com a participação da Associação Campo-grandense de Professores (ACP).
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande (Semed) e com a Secretaria de Estado de Educação (SED) e aguarda retorno sobre o posicionamento oficial dos órgãos sobre a paralisação.
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