O número de vagas oferecidas pelo Ministério da Educação (MEC) para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) vai cair quase pela metade em 2020, de acordo com uma resolução publicada na edição desta sexta-feira (27) do Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o MEC, "as vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022". A pasta afirmou que a quantidade de vagas poderá ser revista, anualmente, caso haja alteração nos parâmetros econômicos atuais ou nos aportes do Ministério.
Para o primeiro semestre de 2020, as regras permanecem iguais, tanto para a modalidade do Fies quanto para a do P-Fies. No P-Fies, as mudanças começam a partir do segundo semestre de 2020 e incluem a desvinculação da modalidade como um programa independente do Fies. Já a modalidade do Fies sofrerá mudanças a partir do primeiro semestre de 2021.
Confira abaixo as principais mudanças:
O que muda no Fies
- As mudanças passam a valer a partir do primeiro semestre de 2021
- Os candidatos precisarão ter nota mínima de 400 pontos na redação do Enem
- A média das cinco provas do Enem deverá ser igual ou superior a 450 pontos
- O candidato deve ter uma renda de até 3 salários mínimos
- Para pedir transferência de faculdade, o candidato deverá ter tirado na prova do Enem a nota de corte do curso ao qual pretende ir
P-Fies
O P-Fies foi criado para os estudantes com renda mensal familiar de até cinco salários mínimos pudessem obter financiamento para cursar o ensino superior em instituições privadas.
O que muda no P-Fies
- As mudanças passam a valer a partir do segundo semestre de 2020
- O programa passar a ser independente do Fies
- Não será necessário fazer o Enem para tentar o financiamento
- Não será exigido um limite máximo de renda
- Possibilidade de contratação durante todo o ano