Na manhã desta terça-feira (16), o presidente da Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen falou em entrevista ao programa Tribuna Livre sobre o impacto das eleições 2018 no setor industrial no estado e como é de suma importância a parceria com o governo nas ações políticas de desenvolvimento, independentemente de partido político.
"As eleições acabam trazendo uma séria de discussões e a indústria é uma grande frente de desenvolvimendo do nosso estado, sendo assim a nível federal o impacto seria nas convalidações, nas reformas que a gente vem tentando debater que são necessárias serem feitas e a nível estadual os incentivos fiscais que são ferrramentas importantes para crescimento o estado," ressaltou Longen
Incentivo Fiscal
Para Longen, Mato Grosso do Sul possui uma localização muito previlegiada e um ambiente propicio para produção de matéria prima para indústria como é o caso da celulose, suco enegértico, setor da produção de borracha e setor noveleiro.Por isso, o incentivo fiscal é grande ferramenta para o desenvolvimento local.
"Todo brasil tem incentivo fiscal, e não podemos avaliar que é uma ferramenta distorcida da corrupção porque isso não é verdade. O incentivo fiscal é uma necessidade para que as esmpresa possam produzir em um local, como Mato Grosso do Sul, e levar seus produtos para os grandes centros distribuidores. Nós precisamos ser competitivos", afirmou o presidente.
Convalidação dos Incentivos Fiscais
O Programa de incentivos fiscais de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi construído de forma conjunta pelo Governo do Estado, com a Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems), Federação do Comércio de MS (Fecomércio) e o Sebrae, coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
O Fadefe nasceu da mobilização e construção a quatro mãos, que gerou um modelo inovador de convalidação dos incentivos fiscais. “Esse é uma assunto já resolvido, e que resultou numa condição muito clara para o setor, com segurança jurídica a todos”, disse Longen ao lembrar que a indústria emprega atualmente 150 mil pessoas em Mato Grosso do Sul.
Formeta Fronteiras
“O Paraguai têm despontado como uma porta para grandes oportunidades, com uma série de benefícios fiscais e tributários. Enquanto o Brasil reúne uma gama de 35 impostos, o país vizinho tem apenas um. Precisamos considerar que a produção nacional vem sendo sufocada: ou fechamos as portas ou buscamos novas oportunidades. E a oportunidade mais palpável e viável, hoje, é a instalação no Paraguai, com observância aos critérios do programa Fomentar Fronteiras, do Governo do Estado, e da Lei de Maquila, do governo paraguaio”, detalhou o presidente.
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