Aumentou o percentual de famílias endividadas em Campo Grande, os 64,7% registrados em maio subiram para 65,9% em junho, conforme a pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Além disso, a margem de famílias com contas em atraso, pulou de 30,2% a 31,4% e 11% informaram que não têm condições de pagar, frem aos 10,4% do último mês.
A economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira, explica que o endividamento por si não é considerado problemático, uma vez que são consideradas contas a prazo como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros.
“O endividamento, quando dentro do planejamento familiar, é positivo para a economia. O que acende um alerta é o aumento dos indicadores de inadimplência. É sempre importante estar atento ao comprometimento da renda de forma a honrar os compromissos e manter a economia girando”, observa.
Dos entrevistados, 16,6% consideram-se muito endividados e quando perguntado qual o principal tipo de dívida, os cartões de crédito aparecem em primeiro, apontados por 71%, seguidos dos carnês, 19,3% e financiamento de casa, 9,3%.
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