Gasto com despesas natalinas cresce cerca 46,5% em quatro anos

Uma pesquisa divulgada pela Rico, com o preço dos seis principais itens que compõem a ceia de Natal dos Brasileiras, aponta um aumento de 41,5% desde 2020. Conforme o levantamento, um dos principais fatores foram os eventos climáticos que influenciaram a alta principalmente das frutas que registraram alta de 94,25% no período.

“Se em 2020 uma pessoa gastava R$ 1.000 com despesas natalinas, hoje esse valor seria de R$ 1.465,50, em média”, destaca o levantamento. A diferença é de 46,5%.

As enchentes no Rio Grande do Sul, em abril e maio deste ano, prejudicaram o escoamento de produtos, enquanto o calor e a seca em setembro pressionaram ainda mais os custos. Em novembro, o Índice de Preços da Ceagesp subiu 3,25%, impulsionado principalmente pelas verduras (+25,56%) e frutas (+5,26%).

Dentro os produtos, o preço do queijo também foi um dos que mais subiu, 53,42% nos últimos quatro anos, enquanto o leite teve um aumento de 51,95%. Por outro lado, o filé mignon foi o item que menos subiu no período, com avanço de apenas 5,98%, graças à maior oferta de proteínas em 2022 e 2023, segundo a Rico.

Além da ceia, os gastos com a cesta de Natal – que inclui alimentos, presentes e transporte – subiram 46,55% entre 2020 e 2024. O levantamento apontou aumentos expressivos em itens como flores (+58,31%), perfumes (+37,11%), roupas (+33,5%) e brinquedos (+17,02%).

O transporte também encareceu as festividades. As passagens aéreas subiram 31,82%, enquanto as corridas de aplicativos tiveram um aumento de 19,86%. Segundo o estudo, fatores como a desvalorização do real, alta do combustível e custos de manutenção influenciaram os reajustes.

“Se em 2020 uma pessoa gastava R$ 1.000 com despesas natalinas, hoje esse valor seria de R$ 1.465,50, em média”, destaca o levantamento. A diferença é de 46,5%.

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