Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o fim da escala 6x1 ganhando palco e apoio da população nas redes sociais, além de ter assinaturas o suficiente para ser discutida na Câmara dos Deputados, a presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDLMS), dra. Inês Santiago, falou sobre os impactos da proposta na economia.
Para Inês, o fim da escala 6x1 pode impactar na produção e aumentar os custos operacionais das empresas, apresentando um risco para a estabilidade financeira do Brasil.
“A possibilidade de mudar a escala de trabalho é um risco para a estabilidade financeira das empresas. O que gera emprego é o desenvolvimento econômico impulsionado por políticas públicas favoráveis, não é a redução da jornada de trabalho, como quer a PEC. A mudança vai gerar custos adicionais e impactar até mesmo na produção. Com isso, o empregador teria que contratar mais trabalhadores, onerando a sua folha, para dar conta da mesma demanda diária e, consequentemente, terá que fazer cortes em outras áreas da empresa”, afirmou.
De autoria da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), a PEC já conta com 194 assinaturas de parlamentares na Câmara dos Deputados. Até o momento, apenas quatro dos oito parlamentares eleitos por Mato Grosso do Sul assinaram a PEC, sendo eles Camila Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT).
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