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Economia

Capital fica em 0,31% de inflação em abril

Combustíveis aumentaram e grupo Alimentação caiu pela terceira vez

20 maio 2018 - 12h21Da redação com assessoria

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) de abril, que representa a inflação da Capital, fechou o mês em 0,31%, de acordo com o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp. A taxa superou março deste ano (-0,19%) e se manteve igual ao índice registrado em abril de 2017.

O resultado foi puxado pela alta dos grupos Transportes (1,91%), Saúde (0,32%) e Despesas Pessoais (0,14%). Outros quatro grupos tiveram deflações e ajudaram a segurar a elevação do indicador de abril. São eles: Habitação (-0,26%), Educação (-0,09%); Vestuário (-0,24%) e Alimentação (-0,04%).

No acumulado dos quatros primeiros meses do ano, a inflação foi de 0,71%, indicador mais baixo desde o início da série histórica do IPC/CG, em 1994. Nesse período destacam-se com altas inflações os grupos: Despesas Pessoais (3,56%); Habitação (1,82%); Saúde (1,40%); e Vestuário (0,95%).

No acumulado dos 12 meses, a taxa ficou em 1,96%, ainda bem abaixo da meta inflacionária de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Os grupos de maior destaque neste período foram: Despesas Pessoais (5,79%), Habitação (5,15%), Transportes (4,47%) e Saúde (2,28%).

Maiores e menores contribuições

Os 10 "vilões" da inflação, em abril:

• Etanol, com inflação de 7,79% e contribuição de 0,17%;

• Diesel, com inflação de 3,88% e contribuição de 0,12%;

• Pescado fresco, com inflação de 8,43% e participação de 0,09%;

• Calça comprida feminina, com variação de 5,88% e colaboração de 0,07%;

• Mensalidade de clube, com acréscimo de 4,55% e contribuição de 0,06%;

• Acém, com variação de 6,47% e colaboração de 0,05%;

• Leite pasteurizado comprida masculina, com acréscimo de 4,35% e contribuição de 0,05%;

• Hipotensor e hipocolesterínico, com reajuste de 6,58% e participação de 0,04%;

• Cebola, com elevação de 45,24% e colaboração de 0,04%.

• Gasolina, com aumento de 0,79% e participação de 0,03%;

Já os 10 itens que auxiliaram a reter a inflação, com contribuições negativas foram:

• Gás em botijão, com deflação de -1,78%e contribuição de -0,07%;

• Contrafilé, com redução de -12,24% e colaboração de -0,07%;

• Arroz, com diminuição de -6,02% e participação de -0,07%;

• Costela, com decréscimo de -10,33% e contribuição de -0,06%;

• Queijo Muçarela/prato, com baixa de -18,21% e colaboração de -0,05%;

• Blusa, com diminuição de -2,97% e participação de -0,04%;

• Alho, com redução de -34,96% e contribuição de -0,04%;

• Açúcar, com decréscimo de -7,07% e colaboração de -0,04%;

• Sapato masculino, com queda de -5,79% e participação de -0,03%;

• Batata, com baixa de -8,51% e contribuição de -0,03%.

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