O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (24), durante seminário em São Paulo, a retirada do preço dos alimentos e energia do cálculo da inflação no Brasil.
Durante o seminário, promovido pelo jornal Valor Econômico, o vice-presidente deu como exemplo os Estados Unidos, e defendeu que o cálculo deveria ocorrer nos mesmos moldes do pais norte-americano.
“Eu mencionei o exemplo americano porque ele tira do cálculo da inflação alimento, porque alimento é muito clima. Se eu tenho uma seca muito forte, uma alteração climática muito grande, vai subir o preço de alimento, e não adianta eu aumentar os juros que não vai fazer chover”, disse Alckmin.
Ele também deu destaque para os impactos do aumento da inflação para o governo brasileiro. “No caso do Brasil, pior ainda, porque aumenta a dívida pública. Cada 1% da taxa Selic o impacto é de R$ 48 bilhões na dívida, no pagamento da dívida”, explicou.
“E também tiram a energia, preço de barril de petróleo. Não adianta aumentar juros que não vai baixar o barril do petróleo. Isso é guerra, é geopolítica. Então, eles excluem do cálculo”, completou.
Para Alckmin, é necessário “aumentar os juros naquilo que pode ter mais efetividade na redução da inflação”.
“É claro que a redução da inflação é essencial. A inflação não é neutra socialmente, ela atinge muito mais o assalariado que tem reajuste normalmente uma vez por ano e vê todo mês, todo dia, o seu salário perder poder aquisitivo. Entendo, sim, que é uma medida que deve ser estudada pelo Banco Central brasileiro”, finalizou.
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