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Economia

Ação para segurar o dólar pode acalmar o mercado, dizem economistas

21 maio 2018 - 18h27Agência Brasil

A oferta de swap cambial pelo Banco Central (BC), é uma boa medida para segurar a alta do dólar, mas não deve ser um instrumento para derrubar a moeda a longo prazo. A avaliação é do economista Tiago Schietti, diretor da gestora de recursos Horus GGR. 

“A venda de swap é um mecanismo supereficiente para dar liquidez ao mercado no curto prazo, mas não acreditamos que seja uma ferramenta para usar como componente para derrubar o dólar, essa a volatilidade do dólar ainda depende de fatores externos e vem acontecendo também em outros mercados emergentes, como a Argentina”, explica.  

O dólar comercial encerrou o pregão de hoje (21), em queda de 1,35%, cotado a R$ 3,689, depois de seis altas consecutivas. O mercado de câmbio reagiu à nova intervenção do BC, que reforçou a oferta de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, por meio do leilão de 15 mil novos contratos e a renovação (rolagem) dos contatos que vencem no dia 1º de junho. 

O professor de finanças Cesar Caselani, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), avalia que a oferta de swap cambial pelo Banco Central pode acalmar o “nervosismo” do mercado financeiro. “Podemos ver da seguinte maneira, a oferta de dólares é dizer para o mercado que se [o Banco Central] precisar frear essa subida do dólar tem recursos para fazer isso, isso diminui um pouco o nervosismo do mercado”.

Influência dos EUA
Os dois especialistas lembram que o cenário político e econômico nos Estados Unidos também tem influência no preço do dólar no Brasil. “O FED [o Banco Central americano] acaba de dizer que está imprevisível o nível de emprego e de inflação lá, então tudo depende muito ainda do mercado externo, e outros mercados emergentes estão no mesmo nível, com desvalorização da moeda local”, diz Schietti.

O professor Caselani também acredita que a queda na moeda ainda depende do comportamento do governo norte americano. “Tudo depende ainda de como os Estados Unidos vão lidar com a taxa de juros nos próximos meses”.

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