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Jhoseff Bulhões

Campo-grandense relembra trajetória marcante no Botafogo e celebra evolução do clube

08 novembro 2024 - 07h02

Gil Guerreiro, campo-grandense de 38 anos, hoje reside no Rio de Janeiro, onde atua como empresário de atletas, mas guarda com carinho as lembranças de sua trajetória como jogador. Sua passagem de três anos pelo Botafogo foi repleta de momentos marcantes, que ele recorda com gratidão e emoção. Em entrevista a coluna Em Alta, Gil falou sobre os desafios enfrentados no clube, o apoio incondicional da torcida e a evolução que acompanha do Botafogo atualmente.

"Vestir a camisa do Botafogo foi muito prazeroso, pois é um time gigante. Um dos momentos mais especiais foi a final do Campeonato Carioca em 2018 contra o Vasco, decidida nos pênaltis. Converti o terceiro pênalti e ver a torcida fazendo festa no Maracanã foi inesquecível", relembra Gil Guerreiro.

Nem só de glórias foi feita sua trajetória. Gil menciona as dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube entre 2018 e 2019, quando os atrasos salariais desafiaram os jogadores. "Foi um período complicado, mas a união do grupo foi essencial", conta. Ele também destaca o preparador físico Felippe Capella como um profissional que se preocupava com todos os atletas, sempre ao lado do time, e valoriza o aprendizado que teve ao lado de grandes colegas e amigos.

Com emoção, Gil fala sobre a torcida botafoguense: "A torcida do Botafogo é apaixonada e fiel, mesmo nos anos difíceis. Nos jogos da Libertadores, eles faziam uma festa linda. Esse apoio é uma lembrança que sempre vou guardar.” Ele menciona, especialmente, o jogo das quartas de final da Libertadores contra o Grêmio, no qual, apesar da eliminação, o Botafogo mostrou um espírito guerreiro que marcou a memória dos torcedores.

Atualmente, como empresário, Gil observa de fora a evolução do clube que tanto significa para ele. "Na minha época, as coisas eram mais difíceis. Hoje o Botafogo está muito mais organizado, disputando títulos importantes, e isso é motivo de orgulho."

Para os jovens que sonham com uma carreira no futebol, ele deixa um conselho valioso: “Nunca percam a humildade e lembrem-se de onde vieram. A trajetória é cheia de obstáculos, mas com resiliência e sabedoria é possível superá-los.”

Com gratidão, Gil Guerreiro encerra: “Preservar e respeitar a história do Botafogo é essencial. Eu fui muito feliz lá e tenho uma gratidão eterna pelo clube e por tudo o que vivi com essa camisa."

 

Tem alguma sugestão de pauta? Fale com o colunista Jhoseff Bulhões pelo e-mail: [email protected]

 

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Foto: Divulgação