Baixa umidade do ar, solo quente e nuvens de poeira. Esse foi o clima que antecedeu a tão conhecida tempestade de areia que atingiu diversas cidades de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande, em 2021.
Essa combinação, no entanto, voltou a se repetir neste ano, com as queimadas exercendo um ‘papel extra’ no cenário. Ao JD1, o meteorologista Natálio Abrahão afirmou que “não se descarta” a ocorrência de outro fenômeno do tipo.
“As condições que evoluem para gerar uma tempestade de areia ou poeira, como ocorrida anos atrás, são solo aquecido por longo período, umidade abaixo de 30%, oscilação diária de temperatura do ar em amplitude muito alta. Nesse conjunto, a atmosfera criará um núcleo de baixa pressão com ventos contínuos de rajadas”, explicou.
No entanto, o meteorologista aponta que, apesar de não descartar a situação de acontecer novamente, o Estado não tem as condições necessários, no momento, para que o fenômeno ocorra. “Não se descarta ocorrer, mas no momento não tem essas condições no MS”, detalhou.
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