A segunda frente de drenagem de um trecho da avenida Bandeirantes se iniciou nesta segunda-feira (29). O trecho da obra corresponde da rua Dois Maio, região do Cooaphama, que subirá por 333,48 metros até o final da rua Santa Adélia, quando encontra a Bandeirantes.
De acordo com a prefeitura, os primeiros 80 metros de drenagem já estão prontos (entre as ruas Pimenta Bueno e 26 de Agosto) e já está em execução o trecho de 150 metros de tubulação da quadra seguinte, da rua Visconde Taunay até a Paissandu.
A etapa seguinte será entre as ruas Brilhante e Salgado Filho, numa extensão de 167 metros. Para evitar danos no asfalto novo, com abertura de valetas, a MS-Gás já iniciou a implantação de mil metros de rede (entre as avenidas Salgado Filho e Afonso Pena) e nas próximas duas semanas, a Águas Guariroba começa a trocar 700 metros de encanamento de cimento amianto por PVC, material menor suscetível a vazamentos.
O projeto de recapeamento da Bandeirantes, além do corredor do transporte coletivo, terá sete estações de pré-embarque, sinalização vertical, horizontal e semafórica. Serão implantados 3,7 quilômetros de drenagem, sendo 2,5 quilômetros na avenida e 1,2 quilômetro em vias transversais, como a rua Santa Adélia, para conexão com drenagem já existente que escoará a enxurrada até o rio Anhandui.
“A drenagem, além do controle de enchentes, garante maior durabilidade ao pavimento, já que haverá menor enxurrada escoando pela superfície”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.
A tubulação descerá na esquina da rua Santa Adélia até a Brigadeiro Tobias; na Raul Maluf até a avenida Manoel da Costa Lima (altura do CAPS); subirá na rua José Lacava até a rua Brilhante; rua Airton Pacco Araújo para se conectar com a rede existente na rua Javari. A rua Tabatinguera (na esquina da agência do Sicredi) receberá drenagem até a rua Raul Maluf.
O projeto
A revitalização da avenida Bandeirantes, integra o projeto de mobilidade urbana, e está orçado em R$ 8,7 milhões. Serão executados 4,1 km de recapeamento.
Todo o pavimento atual, comprometido e cheio de ondulações por sucessivos tapa buracos, será retirado (fresado) e em alguns locais, até a base do asfalto será refeito, o chamado remendo profundo.
Será aplicado uma camada de 4 centímetros de CBUQ. Na pista do corredor, o material usado será o asfalto polimerizado, enquanto na área das estações de pré-embarque, o chamado piso rígido.
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