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Onda de assaltos no Centro da Capital "força" lojistas a terem registro de CAC

CDL Campo Grande teme risco contra a vida

19 novembro 2024 - 16h50Da Redação    atualizado em 19/11/2024 às 17h05

A falta de segurança no Centro de Campo Grande como os assaltos, presença de usuários de drogas e moradores de rua, têm intimidado lojistas e clientes. Diante dessa realidade, o CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) tem sido uma alternativa para os lojistas se sentirem mais seguros.

No entanto, a CDL Campo Grande reconhece que a falta de segurança na região é um risco para a vida de muitos comerciantes e, por isso, apela mais uma vez para o policiamento para que não haja reações que podem levar a morte.

De acordo com a CDL, recentemente uma empresária teve sua loja assaltada em plena luz do dia. Quando estava abrindo o estabelecimento, um homem se aproximou fingindo ser cliente, quando anunciou o assalto.

O pior só não aconteceu pois ela tinha o registro. Entre ouro e relógios, se tivessem sido levados, ela estima prejuízo no valor de um carro.

“Tem muito comerciante que está se preparando, está cuidando da própria segurança. Tem muito lojista que é CAC, porque tem medo e cansou. Eu já fui assaltada, é a terceira vez. Por mais que seja CAC, não esperamos que sejamos assaltados. Se eu não tivesse minha arma, eles teriam levado tudo”, destacou.

Para o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, a situação está levando cada vez mais aos empresários se protegerem sozinhos. “Lojistas têm o direito de se proteger, mas isso não significa que o CAC seja a total solução para a insegurança no comércio. Com a falta do policiamento, essa acaba sendo a alternativa para que coisas piores não aconteçam”, pontuou.

CAC

Na visão do proprietário da Cowboy’s Store Atividades Esportivas de Tiro e Caça Ltda., Kleber da Cruz Peixoto, todas as pessoas do bem deveriam ter CAC.

“Acho que todo lojista e pessoa de bem deveria possuir Certificado de Registro (CR) pois ele garante o direito de o cidadão possuir a arma. Dentro do CR existem três classificações, sendo caçador, atirador e colecionador. Como atirador a pessoa pode desenvolver o esporte realizando treinamentos, onde são aprimoradas habilidades como concentração e foco, podendo também competir em nível regional, estadual, nacional e em olimpíadas; como caçador é possível praticar a caça de javalis e também treinamento em clube de tiro, já o colecionador pode ter armas antigas, de coleção”, explicou.

Ainda de acordo com Kleber, ele atende um número considerável de lojistas, muitos empresários, funcionários, comerciantes, ajudando no processo de regularização e documentação exigida pelos órgãos competentes.

O empresário explica que para ser CAC é necessário ter idade mínima de 25 anos, a ausência de processos criminais e comprovação de residência dos últimos 5 anos.

Além disso, o interessado deve realizar um teste psicológico e de teste técnico, garantindo segurança e preparo.

“A aquisição do CAC é acessível para quem deseja praticar a atividade de forma regulamentada. Porém, a partir dos 18 anos a pessoa que tenha interesse em praticar o tiro desportivo pode adquirir o CR apenas para a categoria de atirador, se filiando a um clube e utilizando arma de terceiro com devida autorização e após completar 25 anos tem o direito de acrescentar a atividade de caça e colecionador, podendo também comprar e registar arma de fogo em seu nome”, pontuou.

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