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Marquinhos lança nova etapa da campanha "Operação Mosquito Zero"

O prefeito alertou que 80% dos focos estão dentros das residências, que a população impede a entrada

14 fevereiro 2020 - 12h06Jônathas Padilha    atualizado em 14/02/2020 às 17h37

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, com o secretário municipal de Saúde Pública (Sesau), José Mauro Filho, lançou na manhã desta sexta-feira (14) a nova etapa da campanha contra o Aedes aegypti “Operação Mosquito Zero – É matar ou morrer”. O lançamento ocorreu na escola municipal Professora Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira que tem altos índices do mosquito.

Mauro Filho disse que a população está dando condições para a proliferação do inseto. “Estamos falando de pontos de larvas de mosquito dentro das residências em utensílios domésticos. Talvez essa fala seja muito simplória, muito forte, mas talvez seja uma forma da população entender que estamos dando todas as condições para que esse mosquito se multiplique, procrie e se sinta à vontade na nossa cidade. Nós temos que interromper esse ciclo.”

O secretário de Saúde municipal até comparou a criação do mosquito com a de um animal de estimação. “A gente criou os meios necessários para se criar o mosquito assim como a gente cria o cachorro. A gente dá comida, dá água, dá moradia. A gente tá criando esse inseto como se fosse animal de estimação.”

Marquinhos, que também compareceu ao evento, parabenizou a ação dos agentes. “Eu quero parabenizar por tudo o que vocês tem feito porque não é fácil o trabalho daqueles que saem no sol ou na chuva, na noite ou no dia, no verão ou no inverno, no frio ou no calor.”

Falando sobre o intuito do evento, o prefeito disse. “Isso é um alerta para que as pessoas se conscientizem e se eduquem, de uma vez por todas. A administração pública está fazendo a sua parte, mas só vamos vencer essa enfermidade da dengue, se a própria população nos ajudar.”

O prefeito também alertou que o perigo, está nas casas dos campo-grandenses. “80% dos focos foram registrados dentro de imóveis residenciais. Nesses, as pessoas muitas vezes dificultam a entrada dos agentes de endemia. Poxa vida, nós estamos para ajudar a nossa cidade, portanto, moradores, recebam os nossos agentes, deixem eles entrarem nas suas residências, são identificados e tem crachá. Eles estão qualificados para ajudar a nossa população.”

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