A morte do professor universitário Roberto Figueiredo, de 68 anos, foi sentida por acadêmicos, ex-alunos e até companheiros de profissão durante as primeiras horas desta sexta-feira (13). A UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) emitiu uma nota de pesar após tomar conhecimento do latrocínio - roubo seguido de morte, no qual o docente foi vítima.
Como noticiado pelo JD1 Notícias, a vítima foi encontrada sem vida e nu na sala de estar da residência em que morava sozinho, no bairro Altos do São Francisco, em Campo Grande. A irmã do professor é quem encontrou o corpo e acionou as autoridades.
Em boletim de ocorrência, a irmã relatou que eles fariam uma viagem nesta sexta-feira, mas por um motivo pessoal, acabou atrasando e não estava conseguindo contato com ele. Tendo o controle do portão, chegou na residência e encontrou Roberto sem vida e com ferimentos na cabeça e pescoço, provocados por faca e pauladas.
A Universidade Católica Dom Bosco, em sua nota, lamentou profundamente o ocorrido e enfatizou que Figueiredo foi e sempre será um verdadeiro ícone da Cultura e Arte da UCDB e do mundo. Na universidade, ele atuou por 39 anos.
"Foram 39 anos de UCDB dedicados à docência, defesa e construção da cultura e arte em nosso campus e muito além daqui. Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB".
A universidade pontuou também que Roberto Figueiredo era um dos representantes docentes do Conselho Universitário (Consu) da UCDB. Em sua trajetória, foi presidente da Fundação de Cultura da Capital e ocupou a superintendência de Cultura em Campo Grande.
"A UCDB se solidariza à mãe e aos irmãos, aos milhares de acadêmicos que foram seus alunos, aos colegas colaboradores docentes e administrativos e reforça que o legado deixado pelo nosso Beto será sempre lembrado".
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