Durante a abertura da 85ª edição da Expogrande na noite desta quinta-feira (3), autoridades destacaram foco nas famílias que devem visitar a feira ao longo de 10 dias e aproximação do campo com a cidade. Conforme o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Guilherme Bumlai, a temporada será de "recordes" de expositores, parceiros comerciais e público.
Segundo Bumlai, a expectativa é que 120 mil pessoas passem pelo local até o encerramento das atividades, no dia 13 de abril, movimentando cerca de R$ 600 milhões. O presidente apontou que o espaço, que terá quase 20 leilões, shows e fazendinha para as crianças, é um espaço familiar. "A gente tem buscado exatamente isso, temos a fazendinha com os pequenos animais, com uma educação de uma forma lúdica para que as crianças possam levar isso e, no futuro, para que possam ter boas recordações da Expogrande, assim como nós adultos. A gente guarda memórias afetivas das outras exposições que nós participávamos".
O governador Eduardo Riedel, esteve presente e destacou a força da cadeia produtiva do estado e união da cidade com o campo durante os dias de exposição. "Esse é o sucesso da Expogrande, unir campo à cidade, unir os setores econômicos, as cadeias produtivas, junto com a nossa cultura, que é muito característica do nosso Estado e do Brasil".
Para Riedel, o evento vai além de valores."O legado que a Expogrande deixa é sobre sentimento, de orgulho, do estímulo, da percepção e do entendimento por parte da sociedade do que está acontecendo no Estado. A Expogrande é uma grande vitrine disso tudo e a gente tem que celebrar sempre esse momento".
Para o pecuarista Paulo Matos, presidente da Associação Sul-Mato Grossense dos Criadores de Nelore, o evento mostra a "importância da força da pecuária no nosso estado e consagra a feira".
O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, que tem um estande no Parque de Exposições, destacou projetos voltados aos produtores e à agricultura familiar. "A Famasul e o Senar sempre dão apoio, não só aos sindicatos rurais com as feiras que eles promovem no interior, mas também aqui em Campo Grande, então não poderia ser diferente. Nós apoiamos a Acrissul, junto com o presidente Guilherme Bumlai, porque nós acreditamos na feira e, principalmente, porque os produtores estando aqui, é um momento que a gente tem como Famasul-Senar transmitir conhecimento sobre as novas tecnologias que nós estamos adquirindo".
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, destacou parcerias que proporcionaram a continuidade da Expogrande, que retornou após uma pausa, em razão de embargos judiciais e da pandemia. "O volume de negócios realizados no primeiro ano após a retomada foi muito positivo para a economia de Campo Grande, no segundo ano, quintuplicou o volume para o agro. Eu acredito na proposta, feita há dois anos, de fazer uma feira internacional. Os resultados para a nossa cidade e para o agro do nosso estado, serão vistos após os 10 dias de feira".
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