Em 2018, Campo Grande registrou o menor número de casos notificados de Dengue dos últimos quatro anos. O saldo positivo é reflexo do trabalho de planejamento e estratégias adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) no combate ao mosquito Aedes aegypti ao longo dos últimos dois anos.
De acordo com a série histórica extraída do boletim epidemiológico da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), de janeiro a dezembro de 2015, foram notificados 14.450 casos da doença. No mesmo período de 2016, foram 28.469 notificações, enquanto que em 2017 foram 3.190 casos. Em 2018 o número de notificações reduziu para 2.374.
Para o secretário de Saúde, Marcelo Vilela, apesar do saldo positivo é necessário que todos estejam conscientes e façam sua parte no controle e combate do mosquito, principalmente nessa época do ano onde os cuidados devem ser redobrados. “A instabilidade climática proporciona um aumento natural na proliferação do mosquito, que é potencializado pelo descarte ou armazenamento inadequado de materiais acumuladores de água e, consequentemente, traz riscos à população”, disse o secretário.
Veja o balanço:
Áreas em risco
Conforme os dados do Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LiRAa) divulgado em novembro do ano passado, 27 áreas apresentaram índices superiores a 3,6% de infestação.
A área mais crítica é da UBSF Paradiso que abrange os bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças, com Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%. Em maio, o IPP da área era menor que 2%, o que representa um aumento de mais de 6%.
As áreas das UBSFs Jardim Azaleia e Alves Pereira apresentam índice de 8.1%, seguidas da UBS Mata do Jacinto e UBSF Vila Fernanda com 6.7%, UBSs Universitário e Caiçara com 6.6%.
O levantamento revela ainda que 15,32% dos focos do mosquito foram encontrados em baldes, 14,74% em pneus, 11,56% em latas, 7,37% em tambor, 5,78% em caixas d’água e 5,35% em vasos de plantas.
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