A área onde existia a antiga comunidade do Mandela, em Campo Grande, está sendo recuperada pela prefeitura de Campo Grande. O objetivo, após as obras, é proteger a região, que é uma Área de Preservação Permanente (APP).
Antes mesmo da finalização do reassentamento das famílias que viviam no local, a prefeitura estava estudando a revitalização da área, garantindo a segurança ambiental e impedindo novas ocupações irregulares.
O cronograma de ações prevê a da remoção de entulhos, movimentação de terra para escoamento da área, plantio de arborização e cercamento da área. Os trabalhos tiveram início na semana passada com os maquinários. Além do desligamento de redes irregulares de água e energia elétrica, evitando riscos para a população e prevenindo invasões.
A ação segue as diretrizes estabelecidas na Lei Complementar Municipal nº 184/2011, que regulamenta a preservação de APPs no município. Essa legislação estabelece normas para a proteção dos recursos naturais, garantindo a conservação da vegetação nativa, a recuperação de áreas degradadas e a manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais para a qualidade de vida da população.
Reassentamento concluído - Em março de 2025 a Prefeitura concluiu o reassentamento das 181 famílias que viviam na área. Em janeiro de 2023 a prefeita Adriane Lopes assinou o Termo de Colaboração para a construção de novas unidades habitacionais destinadas ao reassentamento das famílias da comunidade Mandela que viviam em condições insalubres às margens do córrego Segredo.
Após o incêndio, em novembro de 2023, a prefeitura deu celeridade à definição das áreas para início do processo de reassentamento. Em dezembro do mesmo ano, 23 dias após o incêndio, todas as famílias já estavam com seus lotes definidos. As obras tiveram início pelas áreas do José Tavares e Jardim Talismã. Em junho, as primeiras unidades começaram a ser entregues.
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