Após o atentado na Praça dos Três Poderes ocorrido na última quarta-feira (13), mudanças nos arredores dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Planalto serão visíveis.
O patrulhamento na região central de Brasília foi reforçado e todo o local passou por uma varredura completa com equipes antibomba. Na quinta-feira (14), o STF voltou a ser cercado por grades, uma medida que havia sido adotada após os atos de 8 de janeiro e retirada em fevereiro de 2024.
Além disso, o Distrito Federal criará uma divisão antiterrorismo para atuar na prevenção de ataques como o de quarta-feira. Segundo o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o setor fará parte da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também ativou o Plano Escudo, que permite a atuação do Exército nos palácios do Planalto, da Alvorada, do Jaburu e da Granja do Torto, sem uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem.
O que aconteceu
Na noite de quarta, duas fortes explosões foram registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). No local, foi encontrado o corpo de um homem, que mais tarde foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, o Tiü da França, ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Santa Catarina em 2020.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) também confirmou a explosão de um carro, pertencente a Francisco, no Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
Segundo as informações preliminares, Francisco Wanderley já tinha passagem pela polícia e foi preso em dezembro de 2012.
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