Menu
Menu
Busca quinta, 13 de março de 2025
Brasil

Polícia Federal acusa Petrobras de crimes ambientais

10 setembro 2012 - 10h03Reprodução

A Petrobras poderá enfrentar ações civis e criminais após a Polícia Federal alegar que a empresa não está tratando devidamente a água usada no refino e produção de petróleo antes de liberá-la em rios e no mar, segundo um representante da polícia responsável pela área ambiental.

"A investigação foi concluída e enviada ao gabinete do procurador federal", disse à Dow Jones Newswires Fabio Scliar, que comanda a unidade de crimes ambientais da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Segundo Scliar, um procurador federal deve apresentar acusações criminais contra dois executivos de uma refinaria da Petrobras, após uma investigação ter revelado que água contaminada com metais pesados e outros poluentes foi jogada no rio Iguaçu.

A investigação também levantou questões sobre como a Petrobras trata e descarta a água que entra em contato com o petróleo em plataformas no mar, disse Scliar. Indícios de irregularidades potenciais com tratamento de esgoto também foram encaminhadas para o Ministério Público Federal, que planeja abrir um inquérito civil. Até agora, nenhuma conduta criminosa foi descoberta relacionada com o tratamento de águas residuais no mar, afirmou ele.

A Petrobras negou as acusações. Toda a água contaminada produzida durante o processo de refino é tratada e descartada de acordo com a lei, disse a empresa em um e-mail. "A água produzida com petróleo em plataformas é tratada e descartada de acordo com a legislação brasileira, que é tão rigorosa como leis dos EUA e Europa", disse a Petrobras. Água contaminada de plataformas que não possuam equipamento de tratamento a bordo é enviada para outras plataformas ou instalações, a empresa acrescentou.

O Ministério Público Federal também pretende encaminhar as conclusões da investigação à Procuradoria Geral da República, em Brasília, disse Scliar. Isso vai permitir que todos os Estados do Brasil, com atividades ligadas ao petróleo, acompanhem o inquérito civil e abram investigações, acrescentou ele. A ação "vai abrir o debate sobre como esses resíduos relacionados ao petróleo estão sendo tratados", disse.

Via Uol

Reportar Erro
Gov Transversal - Mar25

Deixe seu Comentário

Leia Também

Rose Modesto e o presidente do Senado Davi Alcolumbre -
Política
Rose Modesto é nomeada para cargo estratégico no Senado
Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann são empossados
Brasil
Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann são empossados
Divulgação -
Justiça
CNJ lança ferramenta para acompanhar casos de violência contra a mulher na Justiça
Corregedoria deve verificar in loco o funcionamento do TJMS
Brasil
CNJ repudia agressão à servidora do TJ durante cumprimento de ordem judicial
Presidente Lula
Brasil
Novos ministros da reforma de Lula tomam posse dia 10 de março
Ministério de Minas e Energia/Angra III
Brasil
Grupo de trabalho irá criar operações para o Centro de Emergência Nuclear
Deputados federais em sessão no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília
Política
Estados podem assumir a regularização das terras de reforma agrária
O Bragantino informou, em nota, que o atleta estava em um veículo que colidiu com uma carreta
Brasil
Hospital inicia protocolo de morte encefálica em jogador do Bragantino
Foto: Brenno Carvalho/ Agência O Globo
Brasil
Bolsonaro deve apresentar defesa sobre denúncia do golpe de Estado nesta semana
Autora foi detida pela Guarda Municipal
Brasil
Durante desfiles, mulher vai presa por morder pessoas em camarote na Sapucaí

Mais Lidas

JD1TV: Justiça solta músico que bateu na namorada com a filha no colo em Campo Grande
Polícia
JD1TV: Justiça solta músico que bateu na namorada com a filha no colo em Campo Grande
Tempo pode mudar em MS
Clima
Frente fria chega com avisos de chuvas fortes pelo País; MS será atingido
Atenção: Notícias sobre bandidos disfarçados de vendedores de colchões são falsas
Polícia
Atenção: Notícias sobre bandidos disfarçados de vendedores de colchões são falsas
Foto de capa: Laucymara Ayala Ajala/Sead
Geral
Servidores do 'Mais Social' vão às ruas atrás das famílias 'invisíveis' em MS