Após movimentar centenas de pessoas neste fim de semana em um festival na Quinta da Boa Vista, parque da zona norte do Rio de Janeiro, a direção do Museu Nacional estuda formas de criar uma exposição externa permanente no parque. O museu sofreu um incêndio trágico no último dia 2 e perdeu uma parte expressiva de seu acervo, que incluía peças históricas insubstituíveis e importantes objetos de pesquisa de diversas áreas de conhecimento.
O diretor do museu, Alexander Kellner, explicou, no entanto, que ainda é preciso planejar como seria possível colocar a ideia em prática. “A gente só não sabe ainda como fazer, porque isso vai requerer autorizações, um investimento maior. Mas a gente quer algo assim: 'venha à Quinta e veja o Museu Nacional todos os dias'. Estamos em discussão. É tudo muito recente”, declarou.
Antiga residência da família imperial, o palácio do Museu Nacional fica no centro da Quinta da Boa Vista, que é o antigo jardim da família imperial e tornou-se uma área de lazer administrada pelo município do Rio de Janeiro.
Para a exposição externa deste fim de semana, chamada de Festival Museu Nacional Vive, pesquisadores e outros servidores mobilizaram-se para conseguir tendas e voluntariaram-se para manter o contato do público com o museu mais antigo do Brasil.
O diretor do museu ressaltou que a importância do festival é também a transmissão do conhecimento à população, função que o Museu Nacional carrega também por ser um centro de pesquisas vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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