As primeiras chuvas associadas ao Furacão Irma chegaram neste sábado (9) a Miami, nos Estados Unidos, onde se espera que as condições climáticas piorem com a aproximação deste ciclone de categoria 4, que poderia tocar terra no sul da Flórida na próxima madrugada. As informações são da Agência EFE.
Com estas chuvas chegaram também os primeiros cortes de luz, apesar de os enormes ventos do furacão, de 215 quilômetros por hora, com sequências mais fortes, quase não serem sentidos ainda em Miami.
A cidade está há dias preparando-se para o possível impacto direto do - nas palavras do governador, Rick Scott, - "devastador" furacão Irma, que avança pelo norte de Cuba, onde tocou terra na noite de sexta-feira no arquipélago de Camagüey.
Às 8h (horário local, 9h de Brasília), o olho de Irma estava 135 quilômetros ao leste de Caibarién, em Cuba, e 440 ao sul-sudeste de Miami, e avançava a uma velocidade 19 quilômetros por hora na direção oeste.
Segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, com sede em Miami, Irma poderia girar para o noroeste no final do dia de hoje.
Desta forma, o olho do furacão se moveria perto da costa norte de Cuba ao longo do dia de hoje, chegaria às ilhotas da Flórida no domingo de manhã e depois à costa sudoeste desta península no domingo à tarde.
O corte da eletricidade é uma das principais preocupações dos moradores e autoridades da Flórida, que reforçaram o dispositivo das companhias do setor, uma vez que a Florida Power Light, uma das principais do estado, espera que 4,1 milhões de clientes fiquem sem luz devido ao ciclone.
O Irma é o furacão mais poderoso já registrado no Atlântico e deixou pelo menos 18 mortos em sua passagem pelas Pequenas Antilhas e Porto Rico e destruiu a ilha de Barbuda e a parte francesa de Saint Martin.