Com agenda de viagem ao exterior, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não vai participar das cerimônias em lembrança aos dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Segundo o comunicado de Pacheco enviado nesta terça-feira (7), o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), representará a Casa nas cerimônias.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também não tem previsão de participar da cerimônia, assim como não participou em 2024.
Já os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, vão participar das cerimônias.
Segundo a colunista do g1 Daniela Lima, o ministro e os chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica querem demonstrar "solidariedade na indignação" contra as ações dos vândalos.
Programação
A série de eventos começará pela manhã, no Palácio do Planalto, quando haverá a reintegração de importantes obras de arte, incluindo um relógio do século XVII e uma ânfora, que foram vandalizadas no 8 de janeiro de 2023.
O relógio, consertado na Suíça sem custos ao governo brasileiro, será destacado como exemplo do esforço de preservação.
No Palácio do Planalto, haverá ainda, o descerramento da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, que também precisou ser restaurada após os ataques. Além disso, cinco alunos do Projeto de Educação Patrimonial apresentarão ao presidente Lula réplicas que criaram da ânfora e da obra de Di Cavalcanti.
No fim da manhã, Lula participará de uma cerimônia com presença de autoridades dos Três Poderes, integrantes do Ministério da Cultura, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Embaixada da Suíça e de movimentos sociais.
Ao fim, Lula descerá a rampa do Palácio do Planalto para um ato simbólico na Praça dos Três Poderes, onde participará do "Abraço da Democracia", com presença do público e de autoridades.