Desde julho deste ano, 10 produtores de ovinos de diversos municípios de Mato Grosso do Sul participam do programa Pró-Ovinos, da ATeG - Assistência Técnica e Gerencial, do Senar/MS - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Com seis meses de trabalhos focados em um diagnóstico, agora as atividades devem ser mais práticas e os proprietários já sentem algumas mudanças na produção.
Conforme o técnico de campo do programa, o médico veterinário, Custódio Júnior, o objetivo principal é aumentar a renda do produtor. “Para isso é preciso aproveitar de uma forma melhor e extrair o máximo de produção do rebanho e área que já existem, sem ampliar”, comentou.
No total são 360 hectares em ovinocultura. “Fizemos nesses seis primeiros meses de trabalho uma análise da propriedade e um resgate do último ano. Verificamos os ganhos e a ideia é utilizar a mesma área para aumentar esse faturamento. Eles tem uma taxa de 41% de desfrute, ou seja, para cada 100 animais, 41 são comercializados”.
Custódio explica que sem aumento de rebanho, já dá para elevar em 50% o aproveitamento do rebanho e a ideia chegar a 60% de taxa de desfrute, um percentual relevante considerando que a taxa nacional gira em torno de 10% e alguns mercados mundiais estão no mesmo patamar de Mato Grosso do Sul.
Ainda de acordo com Custódio, essas estatísticas mostram que os produtores do programa não estão totalmente desatualizados, mas a intenção é intensificar ainda mais os trabalhos.
Pró-ovinos
No programa os participantes recebem a visita de técnicos que realizam um diagnóstico e acompanham a atividade por dois anos. Para receber a assistência, os ovinocultores do estado devem procurar pelo Sindicato Rural do seu município.
Na turma atual, a demanda veio por meio da Associação Sul-Mato-Grossense de Criadores de Ovinos – Asmaco, que mobilizou os produtores dos municípios de Campo Grande, Ribas, Terenos, Sidrolândia, Figueirão, Bandeirantes, Aquidauana e Corumbá.