Menu
Menu
Busca sexta, 22 de novembro de 2024
Geral

STF suspende demarcações de terras indígenas em Paranhos e Amajari

29 junho 2018 - 17h15Da redação

Na quinta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, reinstituiu medidas liminares, que ele mesmo havia revogado, que suspendia a homologação de um decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que determinava como terra indígena cinco milhões de hectares no Brasil. As liminares que foram restituídas se referem a terras Arroio-Korá em Paranhos-MS e Anaro em Amajari-RR.

O decreto foi emitido em dezembro de 2009 e na mesma época a advogada Luana Ruiz Silva impetrou no STF dois Mandados de Segurança pedindo a suspensão do decreto no tocante às áreas em Paranhos e Amajari. O então presidente do Supremo ministro Gilmar Mendes deferiu as liminares em ambos os mandados suspendendo os efeitos do decreto, até que se decidisse na primeira instância das respectivas Justiças Federais, se a área é ou não de ocupação tradicional indígena.

Após o deferimento das liminares os processos foram distribuídos ao relator, ministro Marco Aurélio, que em março de 2018 indeferiu e extinguiu as ações sem julgamento de mérito revogando as liminares. Segundo o relator essa decisão se deu pelo fato de que o assunto precisaria de ampla analise probatória, o que não poderia ser feito por meio de Mandado de Segurança.

A advogada apresentou então Embargos de Declaração esclarecendo que o objetivo dos processos não era discutir se a área é ou não indígena, mas que não fosse permitido que o decreto surtisse efeito enquanto a questão da tradicionalidade da posse ainda estava pendente no juízo de primeiro grau.

E na quinta-feira o relator analisou os embargos e decidiu, restituir as liminares. “Conheço dos embargos e os provejo, com efeitos modificativos, para afastar a decisão de 7 de março de 2018, restabelecendo a liminar antes deferida pelo presidente do Supremo. O processo deve vir-me concluso para nova apreciação da matéria de fundo” concluiu Marco Aurélio.

Portanto as demarcações voltaram a ser suspensas enquanto o processo não é julgando em primeira instância na justiça federal.

Reportar Erro
Caramara - Nov24- voce que faz

Deixe seu Comentário

Leia Também

Ex-vice-presidente de Logística e Operações da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira de Sousa,
Geral
Ex-vice-presidente da Caixa é demitido após denúncias de assédio sexual e moral
Dani Plesnik
Geral
JD1TV: Especialista explica a transformação nas relações de trabalho pós-pandemia
Foto: CBMMS
Geral
Operação Pantanal: Focos de calor foram reduzidos na Serra do Amolar
Jamilson e Jamilzinho Name enfrentam-se na Justiça
Justiça
Jamilson e Jamilzinho duelam na Justiça
Foto: PMMS
Cidade
Polícia Militar de MS é premiado por padrões de qualidade
Materiais apreendidos na operação -
Justiça
TRE nega anulação da operação do GAECO que mirou compra de votos em Sidrolândia
Sérgio Longen e José Roberto Tadros
Geral
Longen destaca 'trabalho integrado' em entrega de título ao presidente do CNC
Derramamento de santinhos em Campo Grande rende multa a candidato
Justiça
Derramamento de santinhos em Campo Grande rende multa a candidato
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 22/11/2024
Geral
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 22/11/2024
 Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) -
Interior
MP manda prefeitura de Bela Vista cancelar doação de R$ 400 mil à igreja

Mais Lidas

Aldo estava indo cometer o sequestro quando acabou sendo morto
Polícia
Homem que iria sequestrar família é morto em confronto com a polícia em Dourados
Capital abre processo seletivo para assistente de educação infantil
Cidade
Capital abre processo seletivo para assistente de educação infantil
O piloto morreu ainda no local
Brasil
Piloto morre após avião bater em fios de alta tensão, cair e pegar fogo
Policial da PMMS é condenado por atirar em contrabandista em fuga
Justiça
Policial da PMMS é condenado por atirar em contrabandista em fuga